
E como é o “processo milagroso”? Primeiramente, eles misturam hidróxido de sódio (NaOH, conhecido como soda cáustica) com dióxido de carbono, produzindo carbonato de sódio (Na2CO3). Por meio de eletrólise, os cientistas obtêm então uma forma mais pura de dióxido de carbono, que é misturado com hidrogênio para produzir metanol (um tipo de álcool). Finalmente, o material vai para um reator e se transforma em gasolina.
Contudo, ainda é um pouco cedo para se falar em “enfrentar a crise energética” com esse processo: em três meses, uma “pequena refinaria” mantida pela companhia produziu apenas cinco litros de combustível. A empresa afirma que tem planos de construir uma estrutura maior nos próximos dez anos, que seria capaz de produzir (teoricamente) uma tonelada de gasolina por dia.
“Parece bom demais para ser verdade, mas é real”, aponta Tim Fox, da Instituição de Engenheiros Mecânicos em Londres. “É uma pequena planta piloto capturando ar e extraindo CO2 com base em princípios conhecidos. Ela usa componentes bem conhecidos e estabelecidos, mas o que é excitante é que foram capazes de juntar tudo e mostrar que o processo funciona”.
O custo para se produzir “gasolina aérea” ainda é elevado, e a Air Fuel Synthesis não revelou os possíveis preços do material.
fonte: hypescience
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